Este será (eventualmente) um dos posts mais difíceis do meu blog... ainda assim... sinto-me no dever de o escrever... apenas porque perdi uma parte de mim (os amigos são sempre parte de nós) e que foi uma daquelas machadadas da vida como nunca imaginei. Pensamos sempre sentir-nos preparados para as coisas que vão acontecer... e eu achei que estaria preparada para viver estes momentos mas não estava, não estou (e não quero estar...).
Intimamente, desejo que tudo isto seja um pesadelo e que o meu telefone há-de tocar e do outro lado hei-de ouvir um "oh isabel... mas tu andas a brincar com esta merda...?"... Intimamente desejo que, mais do que a falta que ela me faz por todos os motivos, um dia eu acorde e tenha a convicção que ela não sofreu tudo isto... que não se sentiu a morrer a cada dia que passou deste penoso ano e, sobretudo, que concretizará todos os seus sonhos...
Racionalmente, sei que perdi uma grande amiga... e uma grande referência... Sei que estará sempre dentro de mim... que a sua gargalhada me perseguirá por toda a vida... sei que fiz o que, como amiga, podia ter feito... mas não chega... a dor de saber que "acabou..." é inconsolável... a dor de saber que os meus sonhos e os dela não se concretizarão (os dela por motivos obvios e os meus sem o mesmo sabor a vitória, sem a mesma partilha, sem os mesmos gritos...)...
Este amor é demasiado grande... e és, e serás sempre muito grande, muito importante, muito amiga... tive a oportunidade de te dizer muitas vezes (até mais do que aquelas que terias paciência para ouvir) que te amo... e não tenho, portanto, o peso de não o ter dito... o unico peso que tenho é de não poder dizer-to presencialmente nunca mais e que tu nunca mais te irrites por ouvir vezes sem conta... ATÉ SEMPRE...
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vouIntimamente, desejo que tudo isto seja um pesadelo e que o meu telefone há-de tocar e do outro lado hei-de ouvir um "oh isabel... mas tu andas a brincar com esta merda...?"... Intimamente desejo que, mais do que a falta que ela me faz por todos os motivos, um dia eu acorde e tenha a convicção que ela não sofreu tudo isto... que não se sentiu a morrer a cada dia que passou deste penoso ano e, sobretudo, que concretizará todos os seus sonhos...
Racionalmente, sei que perdi uma grande amiga... e uma grande referência... Sei que estará sempre dentro de mim... que a sua gargalhada me perseguirá por toda a vida... sei que fiz o que, como amiga, podia ter feito... mas não chega... a dor de saber que "acabou..." é inconsolável... a dor de saber que os meus sonhos e os dela não se concretizarão (os dela por motivos obvios e os meus sem o mesmo sabor a vitória, sem a mesma partilha, sem os mesmos gritos...)...
Este amor é demasiado grande... e és, e serás sempre muito grande, muito importante, muito amiga... tive a oportunidade de te dizer muitas vezes (até mais do que aquelas que terias paciência para ouvir) que te amo... e não tenho, portanto, o peso de não o ter dito... o unico peso que tenho é de não poder dizer-to presencialmente nunca mais e que tu nunca mais te irrites por ouvir vezes sem conta... ATÉ SEMPRE...
"Onde estiveres, eu estou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa (o tal... para nós...)