segunda-feira, maio 14, 2007

o que é isto?



Cá estou eu, em mais uma ligação directa "intestino grosso-cérebro" para fazer um manifesto (MAIS UM) de coisas que não gosto... quem quiser, pode comentar e chamar-me nomes que eu estou habituada...

ora bem...

- não gosto que me respondam mal... com cara feia...
- não gosto que um homem não seja cavalheiro comigo
- não gosto de esperar
- não gosto de praia
- não gosto que combinem coisas comigo e não apareçam
- não gosto que me usem como arma de arremesso
- não gosto que me observem fixamente - só para terem o que contar...
- não gosto de fazer sofrer os outros
- não gosto que me pressionem
- não gosto que me digam as coisas tarde demais
- não gosto de limpar o meu carro
- não gosto de falar com estranhos...
- não gosto que me liguem insistentemente ou me mandem mensagens ou nao me deem espaço
- não gosto que me liguem de número anónimo
- não gosto do cheiro dos panos amarelos da "vileda"
- não gosto de moscatel
- não gosto que me interrompam um bom jogo de futebol
- não gosto que me olhem de lado
- não gosto que me façam perguntas desnecessárias...
- não gosto de mim, a maior parte dos dias...

"O ver o teu olhar faz bem à gente...
E cheira e sabe, a nossa boca, a flores
Quando o teu nome diz, suavemente...

Pequenina que a Mãe de Deus sonhou,
Que ela afaste de ti aquelas dores
Que fizeram de mim isto que sou!"

(excerto de "pequenina", Florbela Espanca)

Nada mais que isto...




Um soldado da GNR matou anteontem à noite, a tiros de revólver, a ex-namorada, de 21 anos, em Forte da Casa, Alverca, Vila Franca de Xira. O crime ocorreu segundos depois de o militar ter tentado, sem sucesso, alvejar um colega de escola que a jovem – filha de um militar da Brigada Fiscal da GNR – transportava no carro. Depois, encostou a arma à cabeça e tentou o suicídio.O autor do crime, Carlos Borges, de 33 anos, estava ontem à noite em estado muito grave. “Foi decretada morte cerebral. Mas ainda existem sinais vitais”, disse ao CM fonte policial.O soldado alistou-se na GNR em 1999 e prestava serviço na Póvoa de Santa Iria há cinco anos.Ao que o CM apurou, o namoro com Cláudia Sofia Charais, a jovem falecida, tinha começado há três anos. “Eles davam-se bem e nunca houve conflitos”, disse ao CM um familiar da vítima do crime.No entanto, há cerca de um mês, o namoro entre os dois terminou. E a partir desse momento Carlos Borges transformou-se numa “sombra” da ex-namorada. Estudante na Escola Secundária de Alverca, Cláudia Sofia foi várias vezes perseguida pelo ex-namorado. Na terça-feira à noite, familiares da jovem acreditam que Carlos Borges a tenha perseguido de novo. “Ela regressou a casa pelas 22h40 e deu boleia a um colega residente em Forte da Casa”, referiu o mesmo familiar.Cláudia estacionou o carro na rua da Bélgica, no bairro Soda Póvoa, em Forte da Casa, a cerca de cem metros da residência do amigo. Pouco depois, Carlos Borges chegava ao local, conduzindo um carro emprestado.Sem que a ex-namorada se apercebesse, o militar aproximou-se do Peugeot. “Empunhando um revólver calibre .357, legal e registado em seu nome, o guarda disparou o primeiro tiro no lado do pendura. A bala passou rente à cabeça do amigo de Cláudia Sofia e foi cravar-se num poste de electricidade”, explicou fonte da GNR.De imediato se instalou o pânico. Os dois jovens saíram do Peugeot e, no meio da confusão, Carlos Borges disparou três tiros contra o pescoço de Cláudia Sofia, que teve morte imediata. Só depois o soldado da Póvoa de Santa Iria usou o revólver para dar um tiro na têmpora.Populares chamaram de imediato os bombeiros. Cláudia ainda foi transportada para o Hospital de Vila Franca de Xira, onde lhe foi decretado o óbito. O amigo recebeu assistência no mesmo hospital a surdez temporária e teve alta pouco depois. Carlos Borges passou também pelo Hospital de Vila Franca, mas foi logo transferido para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.A Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária investiga o crime.