sábado, novembro 11, 2006

Há coisas que nunca mudam...


passado tanto tempo... voltei a ter um orgulho imenso de ter pertencido a essa grande casa que se DEU pelo nome de Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa. Para quem não conhece (e agora também já não pode...), e à primeira vista, tratava-se de um edifício sem condições onde a maioria das coisas não corria bem essencialmente por falta de meios. Para quem conhece e conheceu, sabe bem que o MITELO era simplesmente a melhor escola de Serviço Social. Sendo que a competência dos nossos professores das cadeiras verdadeiramente importantes (SIM... AQUELAS CUJOS CRÉDITOS CONTAM MAIS... LOL) eram máquinas de trabalho e enciclopédias andantes. Francisco Branco, Ernesto Fernandes, Marlene Rodrigues (...), Teresa Sá, Michel Binet, Duarte Vilar, Jprge Ferreira (apesar de tudo), Inês Amaro... enfim... nunca mais sairia daqui a falar dessas pessoas todas... mas tive o prazer de me cruzar com um grande senhor chamado JORGE CABRAL (Professor Doutor... apenas... e presidente do Instituto de Criminologia... mas não chega...) que me /nos recebeu de braços abertos e continua com o seu ar jovial, humilde e acima de tudo, de grande sensibilidade e sabedoria... de quem tive o prazer de ouvir a frase (e quem conhece a figura, não vai achar estranho) "quando eu era pequeno, as amigas da minha mãe pediam-me que lhes mostrasse a pilinha. Se fosse nos dias de hoje, essas senhoras bisbilhoteiras de pilinhas seriam capa do Correio da Manhã...".
Por tudo isto, o meu orgulho de ter pertencido ao ultimo ano de assistentes sociais formados no ISSSL, e pelas coisas que vivi, me envolvi, e sobretudo, que aprendi naquela casa, ter visto esta grande figura, trouxe-me... acima de tudo... paz de espírito. Peço desculpa aos colegas que continuam a licenciatura no "novo" instituto...

2 comentários:

Gasosa disse...

Acho que estas a falar daquele edificio timido e baixinho a que me levaste uma vez. Seja como for, as vezes e duro demolirem algo que bem ou mal fez parte da nossa vida, e como demolirem a casa onde passavamos os fins de semana com os avos e os primos e coisas assim. Mas algo nunca nos poderao tirar: a memoria, a nao ser aquele sr alemao... o Alzheimer.

Gasosa disse...

agradeco o apio k manifestaste. mas cm se costuma dizer: one goes another comes. ja tenho outro trabalho onde a maioria sao homens, e nao se ve nada destas merdices.nunca tive medo de trabalho e enkuanto houver onde trabalhar, eu estou la.kiss kiss