quarta-feira, abril 16, 2008

Para sempre...

A caminho da essência eu verifico a cadência
Da matéria que se mostra a mim livre de regência
Mato a dor de sentir demais, de amar demais, de pisar demais
Em convenções fundamentais
Encho a cabeça mas não há carga nos contentores
Digo olá aos meus amores, bem-vindas novas cores
Da utopia eu crio filosofia todo o dia quando a apatia
Senta no meu colo e arrelia
Eu faço a liturgia da verdadeira alegria
Música nos meus ouvidos, água benta em benta pia
A caminho com prudência eu não esqueço a violência
Que levou alguns dos melhores da minha existência
Mata a saudade de curtir demais, de tirar demais, de pisar demais
Em convenções fundamentais
Eu uso o tacto para trazer a água da minha fonte
Hoje em dia nem sequer preciso atravessar a ponte
Tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele
Menina dos meus olhos, doce como o mel
Palavra puxa palavra põe-me disponível para amar
Tudo aquilo que me seja sensível
E não são poucos aqueles que eu quero sem sequer os poder ver
Foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer
Palavra de honra, guardo a palavra no meu bolso
Na parede, no conforto de uma cama de rede
Palavra de honra

Da weasel

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